25.2.12

É bonitinho, mas será que usa C&A?


Calma calma!

Não vou esculhambar quem usa C&A nesse post não! Até porque, se você é estudante classe média, assim como eu, vive de compras em lojas de departamento!

E até que tem coisas interessantes em muitas delas, mas a C&A... vishe!

A loja já teve seus dias de glória, isso é um fato! (pelo menos quando eu ia lá todo o final de semana fazer compras, isso eram dias de glória) As roupas eram legais e por mais que mais 93827237894322 de pessoas comprassem a mesma peça que você, ainda assim era legal ter uma.

O problema todo é que a qualidade anda caindo e vou explicar minha "indignação" (pelo menos sobre roupa masculina):

Primeiro: coleções de verão, não importa qual região do Brasil você esteja, todas as roupas (mais uma vez lembrando que tô falando das peças masculinas) tem surf wear como tema.

Amiga C&A, não é porque moro num país tropical, abençoado por deus e organizado pelo capeta, que tem 48920434835739382438 de praias que eu quero ser surfista ou ter um na minha camisa! Existe outras coisas que remetem verão e que poderiam ser muito bem exploradas em estampas.

Segundo: A qualidade! Ok, eu entendo que é produção em massa e tem que atender muitos lugares ao mesmo tempo e mimimi, mas é um pouco feio ter sempre nos cabides roupas que estão desfiando, descosturando, mal acabadas.

Comprar roupa com botão é saber que vai ter trabalho, porque depois da primeira lavagem, se bobear, depois da primeira vez que usar (ou como aconteceu comigo: durante a primeira vez que estava usando) o botão vai cair e você terá que repregar.

Agora, a pior parte de todas. O que vem acontecendo frequentemente.
Você vê a peça bonita na arara! Tá lá te esperando! Quando você pega, ela tem um bordado/escrito/estampa nada a ver no lugar mais evidente que possa ter e isso faz com que não dê pra usar.

Claro que deve ter gente que gosta disso. Afinal, gosto é igual bunda mesmo...

Mas é que ultimamente só consigo ver coisas assim, a ponto de ficar desanimado de comprar.

As outras lojas de departamento que conheço também tem disso, mas numa proporção menor. Ainda existem roupas compráveis, o problema é que me falta o dinheiro.

5 comentários:

  1. Não sei como a C&a daí tá, mas a daqui tem uma vibe meio Demanos hahah. Eu acho que o que rola em JF é a proximidade com o Rio - e a tendência dos juizforanos de se acharem cariocas. A loja, antes de se estabelecer numa cidade, faz uma puta pesquisa de mercado em torno do que a cidade consome, gosta, etc. Enfim, um perfil 'médio' da cidade, aí eu acho que a proximidade com o Rio entrou com tudo nessa pesquisa aí, porque se você ver as coleções de SP, tem muita coisa diferente.
    E também não duvido que o carinho com roupas masculinas seja menor do que com roupas femininas, porque a maioria dos consumidores devem ser mulheres, né? Aí a qualidade das peças masculinas entra pro ralo! Hahaha.
    (E a do centro é melhor que a do shopping x:)

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    1. Pode ser pela proximidade mesmo, mas eles deviam levar em conta que aqui é uma cidade sem praia e que a gente vai comprar roupa pra andar por aqui, mais do que andar na praia.
      E eles tão cagando mesmo pra roupa masculina. Porque homem veste qualquer coisa mesmo, não entende de roupa, é a mulher que compra pro marido.

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    2. Poisé, com certeza é nada a ver isso da proximidade, mas não duvido nada. Mas o que mais me bola (?!) são os preços. Quando eu comparo com as coisas que acho nas lojas de departamento daqui (blusa a 5, 7 euros) eu vejo o abuso que é comprar uma regata branca por 20 reais.
      E, sim, homem SOFRE quando gosta de moda e tem que depender de loja de departamento em geral...

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  2. eu ia falar do que a Letícia já disse no post acima. sobre os preços. são absurdos demais pela qualidade que nos é oferecida. no brasil a gente paga muito caro nas roupas. ontem eu estava andando pela renner e vi um casado de 180 reais. 180! numa loja de departamento. e renner não tá muito diferente de c&a no quesito preço, acho eu. e o que mais me intriga é que casacos (e roupas em geral) de qualidade muito superior são encontrados a preços lindos lá no uk (e na europa como um todo, como a Letícia disse) por preços baixos até pra gente que é de fora... então imagina pra eles que ganham o salário de lá. não sei se isso pode ter a ver, mas existem muito brechós por lá, e talvez por rolar essa cultura de renovação constante as pessoas não comprariam se a roupa tivesse um precço muito caro... bom... viajei, né. isso já é outro assunto e nem tenho embasamento teórico para discutí-lo. mas é que você tocou num assunto que tava me incomodando desde que cheguei do uk. >.< não tô conseguindo comprar nada aqui. me recuso a pagar tão caro.
    beijo o blog tá lindo sucesso pra você. =*

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  3. A saga da indústria têxtil no Brasil, como uma boa saga, apresenta seus contratempos. A concorrência da produção externa é desleal, uma vez que boa parte das roupas que a gente encontra lá fora, e por lá fora leia-se Europa e Estados Unidos, advém de países asiáticos, cuja produção não carece de maiores apresentações. O fast fashion é tentador para os fashionistas, mas a gente acaba aprendendo que os nossos grandes magazines ainda caminham lentamente. Sem querer ser muito místico, acredito que equilíbrio é fundamental. Seria ótimo conseguir unir qualidade, informação de moda e preço, mas o sacrifício de uma dessas características ainda é frequente. Mas ainda é possível tirar um look incrível da cartola dessas lojas. Claro, paciência e olhar apurado são necessários, especialmente para os meninos.

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